BOAS PRÁTICAS
DE PREVENÇÃO
MEDIDAS PREVENTIVAS
Os resultados do Grupo de Missão PreveCo confirma que, das 16 medidas implementadas no terreno em culturas arvenses, a maioria mostrou uma eficácia na redução de danos superior a 70%, tais como vedações de perímetro (81,3%), repelentes (75,3%), vedações elétricas (73,7%) e capturas com recurso a furões, bem como algumas outras ainda em estudo, tais como a utilização de produtos ecológicos que inibem a atração dos coelhos para as culturas (95,8%).
O Manual sobre a prevenção de danos causados por coelhos na agricultura (para consulta pública e download) compila os resultados obtidos a partir das medidas testadas no âmbito do Grupo de Missão PreveCo.
GESTÃO CINEGÉTICA
A prática mais comum para reduzir os danos causados à vida selvagem é aumentar a pressão cinegética. Como refletido nos resultados do Grupo de Missão PreveCo, esta prática pode ser muito eficaz se for corretamente executada. Isto requer um planeamento cuidadoso e uma implementação detalhada a diferentes escalas.
O planeamento territorial é essencial para assegurar, por um lado, que a pressão cinegética necessária possa ser aplicada e, por outro lado, para evitar efeitos ambientais negativos. Numa escala menor, o esforço cinegético tem de ser aplicado nos pontos apropriados em cada zona de reserva.
Atualmente, o planeamento territorial é realizado através da declaração de zonas de emergência cinegética, o que facilita o aumento da pressão cinegética ao facilitar a obtenção das licenças apropriadas. O planeamento detalhado é raro e deve ser abordado através de grupos de coordenação a nível municipal.
Grupos de coordenação
COMBINAÇÃO DE MEDIDAS E MANUTENÇÃO
Envolver as administrações competentes
As administrações competentes devem criar instrumentos ou ferramentas para facilitar a implementação de medidas de prevenção, por exemplo através de medidas agro-ambientais ou da facilitação de licenças para a sua implementação.